Considerações sobre The Legend Of Dragoon
Saudações galera, eu sou o J e hoje venho trazer minhas considerações sobre esse ótimo jogo de Playstation (One) Legend Of Dragoon. “LOD” é um RPG Single-Player desenvolvido pela Sony, lançado em 1999 e que teve uma grande aceitação na época. Nos bons tempos (pelo menos nostalgicamente falando) dos jogos com mais de um CD, no caso, “LOD” tinha quatro CDs. Lembrando que todas as "análises" que serão feitas por mim dizem respeito, obviamente, as minhas percepções e opiniões sobre o jogo em questão. Então, sem mais delongas vamos lá!
Enredo
“LOD” é aquele tipo de game que tem um plano de fundo bem definido antes de iniciarmos o jogo. A história é a seguinte: há 10 mil anos a raça dos Winglies dominavam o mundo por possuírem poderes mágicos. Os humanos cansados de tal opressão resolveram lutar buscando os poderes dos dragões. Sete humanos seriam escolhidos por suas habilidades como bravura, força e coragem para serem os cavaleiros dragões, os Dragoons.
Liderados por um homem chamado Zieg, os Dragoons e os humanos travaram uma batalha contra os Winglies. Todos os Dragoons são mortos em combate, menos Zieg que consegue vencer o imperador dos Winglies, Melbu Frahma. Depois da morte de seu imperador, os Winglies desaparecem da face da terra, assim os humanos conseguem sua tão sonhada liberdade. Dez mil anos após esse acontecimento é o período onde o jogo se
inicia.
Shana divando com com o White-Silver Dragoon Spirit |
Após unirem forças, conseguem resgatar Shana e os três partem em uma jornada que dará o tom do game. A grande motivação de Dart na história é encontrar um personagem chamado The Black Monster, que assassinou seus pais e que destruiu sua cidade natal. Dentro disso, o jogo trás muitas surpresas e revelações.
A história do jogo é boa e é bem contada, nada é atropelado e não há aquele tom de normalidade quando alguém te diz: “Você tem que salvar o mundo!” e você responde como se fosse a coisa mais normal do mundo: “Ok, vamos lá!”. O desenvolvimento do enredo é bem satisfatório porque há muitas horas de jogo, o que dá tempo para a evolução dos personagens e da história.
Gráfico
“LOD” tinha gráficos muito bons para a época, tanto os cenários como os personagens eram bem feitos. O lançamento foi mais ou menos na mesma época de Final Fantasy VIII e a arte do jogo era semelhante, a única diferença que posso exaltar é o conceito. Enquanto FFVIII tinha um ar mais futurista e contemporâneo, “LOD” tinha um ar mais Western. As cores eram fortes e as cidades em especial, belíssimas. Um dos poucos pontos negativos eram as selvas e locais assim, que não eram tão bem feitos como as cidades, por exemplo. Os monstros eram “ok”, alguns com um design ótimo e outros nem tanto e os poderes eram muito bonitos, as magias de fogo, água, pedra, enfim, todas tinham elementos gráficos lindíssimos. As armaduras de dragões é outro elemento graficamente forte, cada armadura bem detalhada e com uma força artística muito grande.
Jogabilidade
A jogabilidade de “LOD” era muito boa, similar a outros jogos do gênero, mas com outros elementos que traziam inovação. Uma dessas inovações era a “Addition”, que são combos feitos pelo jogador no momento em que está atacando. Momentos antes de realizar o ataque, uma espécie de quadrado ia se fechando e na hora exata um botão determinado deveria ser acionado, assim sucessivamente até o golpe ser executado. Os objetos de interação no cenário eram apenas baús que revelavam itens e nada, além disso, pode ser explorado. A câmera não atrapalha, dando sempre uma visão wide, de um ponto de vista mais alto englobando no campo de visão todo o cenário.
Dificuldade
A dificuldade do jogo é média. Lembro-me que tive um ou dois momentos, lá no terceiro CD, que tive que ficar upando meus personagens para poder prosseguir. E o jogo acaba não se tornando difícil porque a evolução é um desafio divertido. Por exemplo, para aprimorar e adquirir outros golpes especiais (Addition) você obrigatoriamente terá que ficar batalhando e isso obviamente vai fortalecer seu personagem. Então se torna natural esse processo e a dificuldade do jogo se torna bem tranquila. Os chefes não são tão difíceis, é mais aquele esquema que cada chefe tem sua fraqueza, então morrer uma ou duas vezes até aprender essa fraqueza é natural.
Horas de Jogo
Creio que o game tenha algo em torno de 20 a 30 horas. Um período muito bom para um jogo. Se você for daqueles jogadores que gostar de atingir o level máximo de todos os personagens e conseguir todos os golpes e magias com certeza terá uma sobrevida interessante dentro de "LOD".
Trilha Sonora
Muito boa, original e não maçante. Outro fator importante é que os personagens tinham voz, está certo que era apenas nas CGs, mas tinham. Mas isso não significa que as vozes eram boas, porque em um todo ficaram devendo, ainda mais a voz do personagem principal, Dart, que é um puta herói e quando abre a boca, a dublagem não tem a mesma força do personagem.
Personagens
Quando eu falo dos personagens, assim como na análise de Resident Evil: Revelations, gosto de resumir em pouquíssimas palavras o personagem, sempre em um tom mais cômico.
Dart – Herói do jogo, órfão e affair de Shana. Dart é um personagem legal, com um estilo descolado (ele usa uma bandana) e motivado por justiça e vingança. |
Shana – Inicialmente frágil, posteriormente bad-ass, mas sempre linda e diva. |
Lavitz – Herói de guerra e chegado do príncipe. |
Rose – Personagem misteriosa com orelhas de Elfo. |
Meru – Roupas mínimas e cabelo azul, o que poderíamos querer mais nesse personagem? |
Kongol – Um gigante (literalmente). Em um primeiro momento inimigo, depois se torno um “bruxo dos nossos”, yo. |
Lloyd – Uma espécie de vilão. O enfrentaremos diversas vezes durante o jogo. |
Miranda – Um das filhas da rainha Tereza de Mile Seseau. Na ausência de Shana em uma parte do jogo, faz o papel dela na party.
Haschel – Um “velho” que luta artes marciais. Busca encontrar sua filha que fugiu de casa devido ao temperamento do velho.
Albert – Rei legitimo de Serdio. Ele tem uma lança, isso já o torna legal.
Avaliação Final
Legend Of Dragoon é um RPG muito bom, com cenários bonitos, personagens longe de serem vazios e história interessante. É um jogo que ainda hoje, vale muito a pena jogá-lo novamente ou jogá-lo pela primeira vez.
Nota Final: 9/10
Da minha parte era isso, espero que vocês tenham gostando, grande abraço e.......tchau.