Análise completa de Tomb Raider
Saudações galera, eu sou o J e hoje venho trazer a análise do Tomb Raider, um jogo surpreendente que com certeza fez meu 2013 mais feliz. Vou contemplar os aspectos obrigatórios em uma análise e no final minha opinião será exposta em um único item.
Tomb Raider é um jogo de ação e aventura em terceira pessoa, lançado em 05/03/2013, desenvolvido pela Crystal Dynamics e distribuído pela Square Enix, disponível para PS3, Xbox 360 e PC. O jogador pode optar pela campanha single player offline ou jogar o modo multiplayer. O primeiro jogo da franquia foi lançado em 1996 e desde então tornou-se um sucesso mundial e essa repaginação feita em 2013 só mostra como a arqueóloga inglesa é importante para o mundo dos games. A franquia teve sua ascensão em seus primeiros games mas depois acabou caindo um pouco no conceito dos fãs, mas esse “novo começo” merece destaque, porque a Crystal Dynamics entendeu tudo que a série precisava para continuar com todo o gás. Então, vamos começar!
Enredo
Eu acho que a simplicidade da trama é a chave para o jogo ser tão bom. Diferente de outros jogos que tem histórias complexas e que custam a se explicar, Tomb Raider optou por uma história mais centrada e focou realmente na experiência do jogador dentro desse contexto. Isso foi um aspecto muito positivo e que poucos jogos atualmente conseguem explorar. Pretendo não dar spoilers para não prejudicar os futuros jogadores mas vou detalhar o máximo possível até certo ponto. Como todos sabem, Lara Croft é “arqueóloga” e estudiosa de religiões orientais (nesse game) e por isso, é convidada por Roth, capitão do navio Endurence para fazer parte da equipe que participara de uma grande expedição na qual o documentário de James Whitman, um diretor de TV, seria gravado.
A busca principal seria pela ilha perdida de Yamatai, onde supostamente haveriam indícios da existência de uma antiga civilização japonesa. Roth vê potencialidade na expedição e crê que Lara pode aprender muito nessa viagem. Lara convida sua amiga Sam (Sammmmmmmmm) que é apreciadora do assunto para se juntar a ela. Em alto mar a certeza do caminho correto é mínima, mas Lara sugere, segundo seus estudos, que o melhor ponto de desembarque seria no “triângulo do dragão”, um local onde barcos e navios normalmente naufragavam. Mesmo contrariado por toda tripulação, Roth resolve aceitar a recomendação de Lara e adivinhem o que acontece? Para a “surpresa de todos” após uma forte tempestade o navio acaba naufragando, mas alguns membros da tripulação sobrevivem e chegam a Yamatai.
A diversidade de cenários na ilha de Yamatai é grande |
A recepção dos nativos da ilha não é a melhor, Lara é capturada e acorda amarrada de ponta cabeça em uma espécie de tumba onde existem dezenas de cadáveres. Ela consegue escapar do lugar mas percebe que a estadia na ilha não será como férias no Havaí. Após explorar a ilha, Lara consegue contato com outros sobreviventes através de um rádio encontrado na mochila de Sam. Posteriormente ela encontra Sam, acompanhada de um homem misterioso chamado Mathias. Ele se diz sobrevivente de um outro navio que naufragara ali e diz que vai ajuda-las. Porém, Lara adormece e quando acorda tanto Sam como Mathias haviam desaparecido. Lara acaba encontrando o resto da tripulação que sobreviveu e pede que eles procurarem Sam, enquanto Whitman deveria levá-la para ver Roth.
Imagem de Himiko, deusa do sol |
Mas ambos são desviados do caminho quando encontram santuários e altares tribais fazendo menção a deusa do sol, dando a entender que ali realmente era a ilha perdida de Yamatai. Após isso, homens armados sequestram Lara. Mais uma vez ela consegue escapar e acaba encontrando Roth, que sugere que o melhor meio de sair de lá é mandar uma mensagem via rádio no alto de uma torre de comunicação, situada na parte mais alta da ilha. Após mandar o pedido de socorro um avião vem ao resgate, mas repentinamente uma tempestade se forma e um raio acerta o avião, parecendo quase um ataque premeditado da mãe natureza. Após realizarem as buscas por Sam, os membros do Endurence dizem que ela foi sequestrada por um bando de seguidores de um culto religioso local chamado Solarii. Eles pretendem usar Sam para realizar o ritual do fogo, tornando-a a mais nova deusa do Sol, sucessora de Himiko.
Daí em diante o enredo segue nessa linha, Lara tentando salvar Sam dos fanáticos nativos, tentando desvendar os mistérios da ilha e procurando uma maneira de sair de lá. O que eu descrevi acima vai ser contado no gameplay, entendi que isso seria interessante para quem ainda não conhece o game ter uma boa noção do que o jogo se trata. Mas como eu disse, o importante não são as “revelações da história”, porque como eu disse, ela é contada de forma clara, o que importa é como o gameplay e a transição interagem com a história, e isso só jogando para entender.
Gráfico
Minhas percepções sobre a parte gráfica do jogo dizem respeito à versão de PS3. O gráfico está muito bem feito, eu não sou expert em motores gráficos mas posso dizer sem medo e com propriedade que Tomb Raider explora se não ao máximo, com certeza quase o máximo da capacidade gráfica dessa geração de consoles. Tanto a modelação quanto as expressões faciais da Lara são impecáveis, outros personagens me dão a impressão que estão mínima coisa abaixo do nível de detalhamento da Lara nesses dois quesitos, mas mesmo assim ainda estão ótimos. Os inimigos são bem feitos, assim como as roupas dos personagens. As roupas da Lara rasgam, sujam e tem um efeito realista baseado nas dificuldades que ela passa, se ela cai em um lugar onde há sangue, ela se suja de sangue, realmente é realista nesse sentido. Os cenários são deslumbrantes, não conseguiria contar quantas vezes parei o gameplay e fiquei só olhando a paisagem, o sol, as árvores, a água, enfim, tudo está lindo. Possíveis melhoras nos gráficos dos jogos na próxima geração de consoles me fazem pensar até onde podemos chegar. Não detectei nenhum problema de renderização, ou qualquer bug gráfico sério, apenas em um momento quando eu me abaixei atrás de algumas caixas a mão da Lara entrou na caixa, mas foi só isso, só isso mesmo e apenas em uma oportunidade. A questão de luz também é explorada de forma brilhante, tanto no fim do dia onde podemos ver o pôr do sol, quanto em lugares escuros como tumbas e cavernas. De uma forma geral, os gráficos estão ótimos.
Jogabilidade
Classifico a jogabilidade de Tomb Raider como acessível. Digo isso porque nunca fui um jogador hardcore da franquia e mesmo assim em pouco tempo me acostumei com a mecânica de jogo que é simples e todo mundo poderá jogar sem maiores dificuldades. A resposta do jogo em relação as ações do jogador é imediata, não há delay nesse sentido. A interação com o cenário é interessante, mesmo que não possamos quebrar todas as caixas ou danificar uma parte especifica de um determinado lugar, uma janela, por exemplo - a interação é aceitável. Podemos escalar algumas paredes, caçar animais perdidos no cenário, comer/coletar frutas, quebrar algumas caixas, incendiar algumas “bandeiras” e acender tochas para iluminar o cenário ou para fazer quests. A física do game é excelente e realista como nunca tinha sido até então. Se a Lara cai de um local não suficientemente alto para morrer, ela simplesmente não perde life, na queda ela rola, cai no chão, geme de dor e ai sim, perde life. Eu entendo que os games devem ser o mais realista possível dentro dessa questão de física, óbvio que apesar das melhorias nessa questão ao longo dos anos isso ainda é um jogo e algumas “viagens” estão permitidas, mas Tomb Raider mostra esse aspecto de uma forma que eu ainda não tinha visto.
A câmera é posicionada como qualquer jogo em terceira pessoa. Há uma aproximação maior quando empunhamos as armas, nesse momento a câmera se posiciona mais ou menos como os novos Resident Evil, acima dos ombros. Nenhuma novidade nesse sentido, mas foi escolhido um sistema de câmera que, ao meu ver, funciona bem. Não há problemas nas transições de cenários, nunca somos surpreendidos por uma má colocação da câmera. Os comandos são simples mas nem por isso previsíveis. Com o analógico esquerdo controlamos Lara, com o “X” pulamos, com ”O” nos esquivamos, com o “quadrado” acendemos a tocha de fogo e com “triangulo” podemos atacar com uma espécie de equipamento de alpinismo, similar a um machado. Com “L1” empunhamos a arma e com “R1” atiramos. Dependendo da arma, pressionando o “R3” há a aproximação da mira. Com o “L2” acionamos a função que nos indica onde devemos ir, todo o cenário se torna meio cinza e uma luz mostra o destino correto a ser seguido.
Há uma série de modificações que podem ser feitas nas armas que influenciarão diretamente na jogabilidade, porque com o upgrade a mira fica mais firme e o aproveitamento nos disparos é maior. Também há uma série de habilidades que Lara pode aprender quando ganha pontos de habilidade. Pode-se melhorar a questão da sobrevivência, de ataque e outros atributos. Por exemplo, podemos aprender uma habilidade que quando somos atacados corpo a corpo podemos nos esquivar e finalizar o inimigo com um ataque de flecha na cabeça, pressionando “triangulo” no momento exato. Existem uma série de combinações de botões nesse sentido. Por todas essas questões de acessibilidade, comandos e realidade, classifico a jogabilidade como ótima.
Inovações
Tomb Raider notabilizou-se como uma série de aventura e ação, mas ao longo dos anos não trouxe grandes inovações de jogo para jogo. Claro que a limitação dos motores gráficos do Playstation e do Playstation 2 contribuíram para isso. Listo como inovações no jogo a questão do stealth, que pode ser usado muito ou pouco dependendo da forma como você joga, os diários que são encontrados por todo o jogo e que explicam o que está acontecendo e acabam situando o jogador. Também vejo como inovação as action scenes, que consistem em uma cena onde você deve interagir apertando determinados botões na hora correta. Até a forma como Lara morre é diferente e trabalhada. Se ela cai no mar onde não deveria cair, por exemplo, aparece ela batendo com a cabeça e até o sangue é evidenciado. Assim como se ela bater ou cair em alguma superfície pontuda, ela é atravessada pela ponta. O uso do arco é bem explorado também, além de atacar inimigos, podemos usar as flechas para criar pontos de passagem (atirando uma flecha amarrada em uma corda para podermos atravessar de um lado para outro) ou para incendiar determinados locais, com as flechas com a ponta de fogo. A combinação de golpes no combate corpo a corpo e as formas como se pode eliminar os inimigos também merecem destaque. O que foi feito nesse jogo abri uma gama de possibilidades interessantes para os próximos jogos no quesito inovação.
Dificuldade
Não tem como não ser repetitivo nessa questão, como eu disse na análise do Resident Evil: Revelations, a dificuldade de um jogo normalmente é subjetiva. Eu achei Tomb Raider um jogo mediano para fácil. Isso está muito ligado também à forma como você joga, por exemplo, em determinada parte há dez inimigos, se você sair atirando que nem o Rambo, não se protegendo dos tiros inimigos, você morrerá e ai o jogo se tornará difícil. Eu utilizei a estratégia de escolher um local onde pudesse me proteger bem e pacientemente ia matando inimigo por inimigo na base do arco e flecha. Minhas armas de fogo com certeza se sentiram excluídas em 80% do jogo, porque eu terminei o jogo praticamente usando apenas o arco. Mas se você for minimamente estrategista você não terá grandes dificuldades, com exceção das horas que 389 inimigos te cercam e te atacam ao mesmo tempo. Eu morri na maioria das vezes ao errar pulos e cair de grandes alturas e nas actions scenes por apertar os botões na hora errada, mas no geral, é um jogo médio que com um pouco de estratégia você finaliza numa boa. Outra questão que facilita o jogo é a questão do life, não há uma barra de life, se a Lara é atacada existe um limite de ataques que podemos receber, isso depende da intensidade do ataque também, mas se estamos quase morrendo podemos nos afastar e nos esconder e em alguns momentos o life é recuperado. A dificuldade é aceitável pela proposta do jogo, de ter um gameplay mais fluido e dinâmico.
Horas de jogo
Eu pensei que tinha acabado o jogo com umas 10 horas, mas surpreendentemente finalizei em 16 horas com 70% do jogo completo. Minha intenção não foi em nenhum momento fazer 100% do jogo, mas o que estendeu minha jogatina foi minha curiosidade em explorar, não porque eu precisava, mas quando se vê uma tumba e sabe-se que a direção para dar seguimento ao jogo é outra, não tem como não ir ver o que há lá. Dito isso, se você não explorar nada, sempre seguir os objetivos da campanha e seguir sempre em frente sem se preocupar com os diários e coisas assim, o jogo pode ser finalizado em 8 horas, talvez até um pouco menos. Mas é importante dizer que em nenhum momento eu fiquei enrolando no jogo, tentei seguir a história, sempre que via um lugar que poderia ser explorado eu ia ver o que tinha lá, mas tentei realmente terminar o jogo e foram 16 horas na primeira jogatina. Vamos colocar entre 8 e 10 horas como regra, são ótimas horas de gameplay, ainda mais porque a história não é enrolada, essas horas de jogo são praticamente de revelações e de história continua.
Trilha sonora
A trilha sono quando presente é boa. Normalmente as músicas aparecem mais nas batalhas contra grande quantidade de inimigos, quando a tensão é maior. Normalmente são músicas que remetem a aventura e ação. Os efeitos sonoros também são ótimos, os sons que os animais emitem, o som dos passos dos inimigos, da água, do vento, tudo é muito realista. Nesse vídeo tem boa parte da trilha sonora utilizada no game, quem tiver curiosidade é só dar uma conferida no.
Personagens
Lara Croft – De longe essa versão da Lara é a que mais me agradou em relação a outros jogos da série. Lara é britânica, seu pais eram ricos e famosos arqueólogos e desde pequena ela herdou essa paixão. Seus pais acabam desaparecendo em uma expedição e Lara acaba herdando a fortuna da família, mas tem que conviver com uma nova realidade, agora ela está sozinha. Ela entra na a Universidade de Londres para estudar arqueologia, que desde sua infância foi sua grande vocação. Nesse jogo Lara como personagem é ótima, apesar de rica ela não é mimada e é decidida. Personalidade e rápida adaptação a situações extremas é o que podemos esperar dela nesse game, mas o melhor é que apesar de ela ser foda, ela ainda é humana, ela se machuca, sofre com indecisões e pressões e isso é visível. Mas isso acaba sendo ótimo para o personagem, porque apesar de fazer várias coisas “impossíveis” durante a campanha, ainda sentimos o lado humano, com erros e indecisões.
Samantha Nishimura – Sam é colega de Lara na Universidade. Ela é portuguesa mas tem cidadania japonesa. Assim como Lara, é filha de pais ricos e tem a paixão da arqueologia em comum. Sam é apaixonada por culturas orientais, por isso ela e Lara resolvessem fazer um estudo mais aprofundado por religiões orientais, tema predileto das duas. Foi isso que fez com que ambas estivessem a bordo do Endurence.
James Whitman – Whitman é apresentador de um programa de TV chamado Whitmsn’s World. Ele é um famoso arqueólogo e a primeira temporada de seu programa foi um sucesso, já a segunda temporada não teve a mesma repercussão, assim ele busca através de um grande documentária reaver sua fama. Whitman é o típico cara que busca dinheiro e principalmente fama, não importa o que ele terá que fazer para conseguir.
Conrad Roth – Roth é um cara respeitado no meio dos arqueólogos, apesar de não ser arqueólogo ele sempre é procurado quando há a necessidade de buscar lugares exóticos que cheiram a aventura. Ele é uma espécie de caçador de tesouros, capitão do navio Endurence e amigo de longa data do pai de Lara. Um personagem integro, pelo que se pode perceber.
Angus Grimaldi – Amigo de longa data de Roth e timoneiro do Endurence. Grim conhece o mar como ninguém, já navegou por praticamente todos os lugares do mundo.
Joslin Reyes – Reyes é uma ex-policial que abandonou a carreira após ter sido acusada de assassinar um líder do tráfico de drogas. Ela mudou totalmente o rumo de sua carreira e se tornou mecânica naval, e se tornou muito respeitada nesse meio. Conhece Roth a muito tempo e virou chefe mecânica do Endurence.
Jonah Maiava – Jonah serviu ao exército e sempre se destacou como um marinheiro que tinha habilidades na cozinha. Foi recrutado por Roth e hoje é o cozinheiro do Endurence.
Alex Weiss – Alex é um engenheiro de programação. Consegue consertar qualquer tipo de coisa elétrica e é especialista em usar rádios. Na adolescência Alex era um hacker com um conhecimento sobre programação e informática muito maior que a maioria das pessoas. Roth o recrutou justamente por essas combinações de habilidades que ele possui. É visível a atração que Alex sente por Lara, mas por ser muito tímido nunca demonstrou esse sentimento.
Na minha visão faltou profundidade nos personagens, mas nada que comprometa o game. Se todos tivessem uma personalidade mais definida, como Whitman e Reyes, creio que o ambiente seria muito mais realista, mas é só um detalhe.
Armas e upgrades
Achei interessante destacar as armas e os upgrades que podem ser feitos, outra inovação do jogo. Existem uma série de armas durante o game, que podem ser melhoradas nos acampamentos, locais onde também pode se adquirir novas habilidades através dos pontos de habilidades. Podemos usar o arco e flecha (♥), uma escopeta ou calibre 12 como queiram, uma pistola, uma metralhadora que posteriormente se torna um lança granadas entre outras. As flechas podem se tornar de fogo pressionando “para cima” no direcional, assim como outras munições tem efeitos diferentes. Cada upgrade pode causar mais dano, trazer mais precisão nos disparos, ter mais frequência de tiro, etc. A quantidade de armas é ótima e a física aplicada também é boa, quando Lara atira com a metralhadora, num primeiro momento é difícil acertar os inimigos porque com o coice da arma ela não atira com precisão. Mais uma inovação positiva.
Avaliação final
Eu nunca fui um grande fã de Tomb Raider, sempre respeitei a franquia pelo peso da marca mas nunca fui alucinado pela série. A pouco tempo comprei o Tomb Raider Trilogy para PS3, e comecei a jogar o Tomb Raider Aniversary, que é o primeiro jogo da série em HD e consegui passar apenas pela primeira fase. Não pela dificuldade, apesar dos puzzles terem me consumido algo em torno de três horas na primeira fase, mas pela inexistência de dinamismo, em minha opinião. Tomb Raider II e The Last Revelation até me animam, mas ainda sim a falta de dinamismo predomina. O que me faz chegar a avaliação final desse novo Tomb Raider. O jogo é ótimo, é impressionante, é um marco na franquia. Antigos fãs certamente irão gostar muito e novos jogadores creio que irão gostar ainda mais, porque é um jogo dinâmico, de ação e aventura que parece um filme. A perspectiva é enorme em relação aos próximos jogos da série, a impressão deixada não podia ser melhor. Eu que não era um grande fã posso dizer que esse jogo me cativou e me tornou fã da marca Tomb Raider. Claro que essas são minhas percepções sobre o game, você terá que jogar para tirar suas próprias conclusões, mas eu recomendo muito, certamente não haverá arrependimento ao jogar um dos melhores jogos que essa geração apresentou.
Nota final: 9/10
Da minha parte era isso, espero que vocês tenham gostado, grande abraço e.......tchau.