Visão Geral de Seruttia - Projeto Somersault


Um salve, Aventureiros!

Para aqueles que acompanham o blog, sabem que eu, em muita labuta, estou construindo um cenário e um RPG, chamados Seruttia e Somersault, respectivamente. Hoje, vou dar uma pequena introdução a o que é Seruttia e o que vocês podem esperar de lá. Me acompanham?

Bom, que tal começar com o tema do cenário?

Seruttia é um mundo de Alta Fantasia, facilmente. O mundo é regido abertamente por forças mágicas de alto calibre e ser um feiticeiro é tão fácil que existem várias tropas só de atiradores arcanos! Dragões e bestas mágicas são relativamente comuns e toda grande cidade conta com uma ajudinha anímica para seu progresso.

Sobre as culturas, eu procurei tentar ser o mais abrangente possível. Seruttia é um mundo, em partes, completo, isso significa que, salve um detalhe que comentarei mais tarde, a grande maioria do mundo é conhecida e mapeada de forma que adicionar novos elementos é extremamente difícil! Tomei essa decisão de "fechar o mundo" para tentar dar uma sensação de "verossimilhança". Em Alta fantasia, eu sei! Trabalho difícil, mas eu tomei como meu para laborar.

Então temos em Seruttia uma grande gama de "opções" culturais. Utilizando a unidade funcional "Nações", eu criei várias diferentes culturas e histórias, tentando ao mesmo tempo atingir os meus objetivos e ser um universo jogável para todos os gostos. Seruttia é, em partes, globalizada (da mesma maneira que o mundo real seria em...1800, 1820). Querem uma lista rápida de todas as soberanias formais? Segura a onda. Deixa eu começar com os continentes!

Seruttia tem sete continentes. Cada um deles foi criado com um "tema cultural" em específico. Infelizmente, caí em vááários clichês, mas acho que a mistura é diferente o suficiente para ser válida. 

Ah, um detalhe. Adicionei algumas imagens para cada continente pra dar uma ilustradinha e de maneira alguma essas imagens são minhas ou representam perfeitamente cada continente. Elas serão creditadas, e meus profundos agradecimentos aos artistas!

Vamos começar com Ash'Falarn, a Jóia Prateada. 

(White Castle por Manweni)

Bom, para Ash'Falaran eu quis dar uma sensação de familiaridade. Baseei-me em reinos de fantasia comuns, monarquias medievais. Pra requentar o clichê, trabalhei num sentido de austeridade. Anjos(Devas), grifos, uma nação de vampiros... As coisas ficaram interessantes. Vamos ver as nações soberanas?

O Alto-Reinado de Falaran

O Reino Anão Exilado de Rônn

A República Mercante de Felis

O Império de Dunkkan
O Reino Sacro de Wudhagol

Os Ducados Livres de Kullbak

As Tribos de Gnullia

O Estado Neutro da Ilha do Grifo


Confuso, talvez? Ah, não vou entrar muito em detalhes! Logo vou postar artigos separados para cada continente. As raças mais comuns lá são os Humanos Fallânicos, os Meio-Elzan, os Gnolls, Anões de Aço, e, não jogáveis, os Manchados e os Devas.

Passando, vamos à Narmul, A Casa de Gelo. 

(Mountain Castle por Jjpeabody)

Dessa vez caí em um clichê forte, que são o Povo Nortenho. Skyrim nos dá uma boa idéia do que seria então Narmul, mas eu quis mudar muita coisa. É o maior continente, casa dos trolls e dos anões e uma série de nações quase-soberanas. Mas só tá valendo os verdadeiros estados, certo? Vamos dar uma olhada.



O Reino dos Anões da Manopla
O Reino dos Anões do Escudo

A Terra dos Jarls de Gelo

Os Reinos Irmãos de Owlia e Ursa

O Trollkânsi

Ah, os anões... Tive que lutar muito pra não cair no clichê dos "estados por raça", mas não subverti totalmente o problema. Os Anões possuem três reinos e ainda fazem parte de outros, não como entidades separadas. Bom, as raças são mais simples aqui. As mais comuns são os Humanos Nórdicos e os Anões de Aço, Rocha e Obsidiana, e as não jogáveis, Trolls, os Kobolds, e Gigantes de Gelo.

Continuando a volta ao mundo, Tarkoda, Terra dos Véus. 



Um forte apelo oriental num continente ao extremo oeste me pareceu estranhamente inteligente e eu mantive. Quis dar um teor mais "mágico" e místico ao lugar e ao mesmo tempo pagar uma homenagem histórica à Guerra Civil Japonesa, com suas confusas alianças de shogunatos e seus confusos Daimyo.

A forma que eu escolhi foi então ter uma série de "Sumo-Invocadores": magos poderosos, abençoados ao nascer, que conseguiam invocar uma série de soldados facilmente, criando guerras eternas. Já jogaram Epic War? É um jogo de flash muito bom. Tive algumas inspirações lá, mas não consigo bem colocar o dedo nelas.

Bom, a guerra dos Sumo-Invocadores, ou como se fala em Veillan, a língua local,"Yi Gao Dhuen", é caótica e inconstante e sempre que um sobe demais, outros os derrubam. Isso causa uma instabilidade geográfica forte o suficiente pra não ter mapas sobre a parte em "guerra" de Tarkoda, chamada de Crescente, pelo seu formato, e, portanto, não há "estados" determinados naquele lugar. Eu apreciei essa decisão por dois motivos. 1) Me deixa planejar um wargame no futuro e 2) Força os narradores a criarem um pouco, eles tendo então sempre um pouco de si ao jogar em Seruttia. E isso é ÓTIMO!

Sobre raças, quis limitar. As únicas raças civilizadas são os Tarkodan, etnias Corvo e Lobo, ambas jogáveis. Porém, os Far'lean, também jogáveis, tem mais chance de serem tarkodans.

Seguindo, um favorito pessoal: An'doz, Frota de Ilhas

(Pirates of the Caribbean por ChrisRawlins)

Aqui eu tomei mais fortes inspirações de um jogo. Puzzle Pirates, da Three Rings, que me deu ideias lindas sobre como proceder com a política de um arquipélago grande sem governo centralizado. Com o tema marítimo e caribenho, An'doz é mais ou menos o inverso do Crescente Tarkodan: tenho as facções bem definidas, divididas na Guerra do Código, mas não tenho todas as ilhas, salvo algumas, determinadas. O mestre vai poder fazer o que quiser! Dessa vez não é bem para um futuro wargame, mas para um futuro jogo, talvez?

Então vamos às nações! Cada uma dessas é uma "Bandeira", uma organização supra-geográfica que funciona como unidade administrativa. Cada bandeira tem uma cor que a representa e dela fazem parte várias tripulações de navio (que funcionam basicamente como cidades, com suas leis independentes, somente seguindo as de sua bandeira, e ao Código, se a bandeira seguir) prefeituras de ilhas, sindicatos, etc.

Vale comentar que segundo as regras do código, outras bandeiras podem surgir, mas atualmente, no ano 500 EA, só essas:

*Seguidores do Código de Navegação*

A Confederação Lima
A Armada Ciana
A Marinha Dourada

*Neutras*

A Frota Púrpura
A Brigada Índigo


*Os Monarquistas*

Os Royalistas Brancos
Os Corsários Vermelhos

Os Marujos Bronze

A Aliança Negra


Sobre raças, os Humanos Llomer são os principais jogáveis, mas é uma área cheia de várias etnias de Fallânicos a Sulistas. As raças não-jogáveis são os Sahuagin e as etnias humanas nativas, mas é algo que estou pensando. Só gostei da ideia de ter uma etnia humana não jogável... Quem sabe, né?

Vamos para Sandstar, Terra do Sol Implacável!


(City in the Desert por Rhynn)

Uma das primeiras que eu trabalhei na primeira versão de Seruttia. Um tema bem... "Sandino". Não tenho melhor termo!

Um continente de médio porte dominado por um deserto extenso, casa de povos que na pior das situações sobreviveu e triunfou. Casa de uma aliança de três soberanias que juntas são absurdamente ricas e influentes. Elas são:

O Sultanado de Thur

O Khanato do Sol de Bronze

O Consulado Afagi


No quesito raça, os Humanos Sulistas e os Leoninos Damascus são principais e há pouco espaço para as outras raças não jogáveis, como os Skankar, que tiveram que se esconder no subsolo.

Hmm... Eu realmente debati se eu devia escrever sobre Eeriehold, O Não-Mapeado...


(Enchanted Woods por Jjpeabody)

E sabe por quê? Porque é meu momento de segredo. É um continente grande que somente a costa, com 200km de espessura, é conhecida e mapeada. Casa de uma única "soberania" reclusa e pequena e de várias colônias de outras nações. O restante de Eeriehold, o interior, é totalmente protegido por uma aura visivelmente similar a aurora boreal, que afeta mentalmente aqueles que passam. Um feitiço de natureza Arcana, nada menos, e misterioso como só ele. A Soberania?

As Tribos Agniônicas

E, portanto, os Leoninos Agnion são a principal raça jogável de lá. Os Meio-Elzan são moradores comuns lá idem, fascinados pela barreira e pelo prospecto que sua raça progenitora, os Elzan, lá estariam. Raças civilizadas não jogáveis não existem em Eeriehold.


Finalizando a volta ao mundo (em um itinerário que parece o símbolo de "ligar", começando do nordeste, ido até o leste e entrando ao meio, em um mapa plano), o "principal" continente: Seventh Sanctum, O Dragão Furioso.

(The Lost City por VampirePrincess007)

Seventh Sanctum, ou Sétimo Santuário, é uma xodó meu. É a parte que mais trabalho, a parte que mais dedico tempo tentando desenhar as roupas e as cidades. Uma história que rivaliza com a complexidade de Ash'Falarn, e subvertendo alguns clichês, eu acho que fiz um ótimo continente. Sobre as soberanias tem uma excentricidade: há os dragônicos, e há o Império do Dragão, que são conflitantes! A história é longa, e quem sabe eu divulgue ela no blog depois. A lista então:

A Soberania Dragônica

O Grande Império do Dragão

As Cidades-Estados da Penísula dos Livres

A Zona Franca de Bahâd

Por ser um continente com uma história relativamente caótica todas as raças são encontradas aqui e facilmente. As mais "exclusivas" são os Drakülls Verdes, Vermelhos, Azuis, Pretos, Brancos e Amarelos, entre as jogáveis e entre as não-jogáveis os Ogros, os Drakten, e os Dragões Cromáticos.

Uff! Foi um texto bem longo!


Mas acredito que dá pra entender algumas decisões que fiz e entender que tipo de cenário eu estou propondo. Que acham? Dêem uma lida, uma relida, e comentem aí o que acharam, e se quiserem, peçam alguma coisa que ficaram curiosos. Esperem mais textos, e me acompanhem nessa jornada...

Ah, sim. Curiosos para saber o que é a imagem inicial? É a maneira que consegui representar Seruttia vista do espaço, com seus dois satélites (reforço: SATÉLITES) naturais: O Sol, D'ahn, e a lua, Buion. "cosmologia do cenário" é um tema que vou abordar depois, sim?

           E jamais se esqueçam: Diversão é tudo!