Crítica Guardiões da Galáxia


Fazer um filme de super-heróis que já estão consolidados no mercado é uma tarefa razoavelmente mais tranquila e sem pressão para os responsáveis, já abraçar uma franquia nova, para os não conhecedores das histórias em quadrinhos e do vasto universo da Marvel, poderia ser um tiro no pé, mas felizmente, não foi. Guardiões da Galáxia estreou há poucos dias e aparentemente, teve uma boa aceitação do público, respaldado pelos números razoáveis/bons de bilheteria. Bom, não vou falar muito do enredo para não spoilar, até porque a história não é a parte mais importante na minha opinião, o que pode parecer ruim, mas nesse caso, não é. 

O enredo consiste em um vilão (ou um grupo de vilões) que é movido pela raiva, ódio e todos esses sentimentos e motivações “vilanescas” e que quer tocar o terror em um determinado local, basicamente, é isso. Não me entendam mal, a história não é ruim, não é melhor, nem pior do que o enredo dos “The Avengers”, está inserida no mesmo nível/contexto de qualquer filme desse gênero, há um vilão, algumas coisas acontecem e normalmente, os mocinhos vencem. A grande questão aqui são os personagens... mano... os personagens são simplesmente demais. 

O Cris Pratt funcionou muito bem no papel do Peter Quill, ou Senhor das Estrelas, como ele mesmo se autodenomina. Sobre esse nome, tem um porque bem bacana e significativo. O Rocket Raccoon (voz de Bradley Cooper) simplesmente destrói no filme, assim como o personagem mais simpático (bonitinho e fofinho oinn S2), o Groot, que é “dublado” pelo Vin Diesel. A Gamora também é uma personagem legal (ela é filha bastarda do Thanos). Dos cinco personagens principais, o que tem menos destaque é o Drax, que mesmo não sendo tão bom como os demais, ainda é bom pra burro. Na verdade, ele é meio que o contraste entre todos aqueles personagens que são carismáticos, mas mesmo assim ele faz um bom papel.


O tom do filme é humor, ação, mais um pouco de humor e um pouco de ação para fechar. Como eu mencionei, a história é quase secundária diante de personagens tão bem interpretados, dirigidos e anteriormente, escritos. O carisma dos personagens consegue levar o filme do começo ao fim com maestria e teremos uma continuação já anunciada na Comic-Com desse ano. Assisti a uma entrevista onde o diretor do filme falava que não gostaria de se limitar nas sequências da franquia, que tanto poderiam ser continuações do primeiro, ou até mesmo filmes individuais de alguns personagens para desenvolver melhor o background dos heróis, ou melhor, do bando de fracassados unidos acidentalmente para um futuro bem comum que eles sequer imaginariam. 

O filme prometia ter um tom de humor mais acentuado, também por isso a escolha do Cris Pratt como ator principal, sabidamente ele é um alivio cômico nos filmes que faz. Para concluir, é um filme com ótimos efeitos especiais, com um ar de familiaridade muito grande, com um tom cômico na medida certa e com excelentes personagens, poderia dar errado, mas não deu, a Marvel acertou a mão.

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Da minha parte era isso, espero que vocês tenham gostado, grande abraço e.......tchau.